A falta de tato para resolver conflitos e tratar de
assuntos com pessoas que têm idéias opostas, tem sido
responsável por muitos desentendimentos e dissabores
nos relacionamentos.
Por vezes, um problema que poderia ser facilmente
resolvido, cria sérios rompimentos por causa da falta
de jeito dos antagonistas.
O afeto, usado com sabedoria é uma ferramenta
poderosa, mas pouco usada pela maioria dos indivíduos.
O mais comum tem sido a violência, a agressividade, a
intolerância.
Existem pessoas que não gostam de mostrar sua
intimidade e se escondem sob um véu de sisudez, com
ares de poucos amigos, na tentativa de evitar
aproximações que deixem expostas suas fragilidades.
São como os caramujos, os tatus, as tartarugas e
outros semelhantes.
Ao se sentirem ameaçados, escondem-se em suas
carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de
suas partes vulneráveis.
A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à
força, de seu esconderijo, um desses animaizinhos?
Seria uma tentativa fracassada, a menos que você não
se importe em dilacerar o corpo do seu oponente.
No caso da tartaruga, por exemplo, quanto mais você
tentar, com violência, retirála do casco, mais ela irá
se encolher para sobreviver.
Mas, se você a colocar num lugar aconchegante,
caloroso, que inspire confiança, ela sairá
naturalmente.
Assim também acontece com os seres humanos. Se em vez
da força se usar o afeto, o aconchego, a ternura, a
pessoa naturalmente de desarma e se deixa envolver.
Às vezes a pessoa chega prevenida contra tudo e contra
todos e se desarma ao simples contato com um sorriso
franco ou um abraço afetuoso.
Mas, se ao invés disso encontra pessoas também
predispostas à agressão, ao conflito, as coisas ficam
ainda piores.
Como a convivência com outros indivíduos é uma
realidade da qual não podemos fugir, precisamos
aprender a lidar uns com os outros com sabedoria e sem
desgastes.
A força nunca foi e nunca será a melhor alternativa,
além de causar sérios prejuízos à vida de relação.
Portanto, criar relacionamentos harmônicos é uma arte
que precisa ser cultivada e levada a sério.
Mas para isso é preciso que pelo menos uma das partes
o queira e o faça.
E se uma das partes quiser, por mais que a outra
esteja revestida de uma proteção semelhante à de um
porco-espinho, ninguém sairá ferido e o relacionamento
terá êxito.
Basta lembrar dessa regra bem simples, mas eficaz: em
vez da força, o afeto. E tudo se resolve sem
desgastes.
(autor desconhecido)
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Um comentário:
e ai amiga...
eu comecei a ler esse texto pensando em vc e na conversa de ontem a noite... hehehe
bjs
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