Daqui a 2 dias, 22 de Maio, é o Dia do Abraço e como não lembrar daquele movimento
free hugs, pessoas que gratuitamente se posicionam na rua com uma placa,
prontas para dar um abraço.
Às vezes nos sentimos tão frágeis que somente um
colo, um abraço dá pra nós a certeza de que não estamos sozinhos nesse mundo. Esse
é o abraço que acolhe, mas não é raro encontrar pessoas que têm muita
dificuldade em deixar o outro se aproximar, ou que usam o abraço como
forma de escapar ou de fugir de conversas importantes já partindo para o
abraço e “quebrando” o outro.
São dificuldades de aproximação, uma fronteira mais
rígida de contato com o outro, seja por criação, cultura ou limitação
emocional. Para essa dificuldade somente mais e mais abraços e exposição
gradual a ele podem resolver.
Existe o abraço do reencontro, depois de dias,
meses ou anos de distância, aquele toque que só de lembrar emociona. Como
é bom chegar e receber aquele carinho e gesto de amor.
E claro, não poderia faltar o cumprimento aos
nossos queridos padrinhos e pais e familiares depois da celebração. Nesse
momento, fotos e filmes tentam captar um pouco a energia que acontece
nessa troca.
Eu sempre me emociono vendo quanto afeto há nessa
hora, o choro emocionado dos pais, a alegria das amigas e amigos e toda a
emoção que através de um gesto e do toque tenta é passada sem palavras.
Existe aquele momento da festa do abraço
coletivo, uma bagunça gostosa, um momento de extravasar e cantar alto as
letras e em círculo girar, pular, derrubar as bebidas contidas nas taças e
abraçar.
Só o que tenho para dizer agora é que todos se
lembrem de cada tipo de abraço e se sintam abraçados por mim! Abraço que acolhe,
abraço nervoso, medo do abraço, abraço que disfarça. Abraços gratuitos, abraços
de cumprimento.
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