Montar a lista de convidados nem sempre é tarefa fácil. Por isso, fique de olho nas dicas que nossa parceira, a cerimonialista Eloah Dias, compartilhou com a gente!
Depois da entrada da noiva nada é mais
apoteótico que a lista de convidados. Esse pedaço de papel físico, ou
virtual, não importa, tem tanto poder quanto a descoberta de que você tem
parte no pré-sal.
Sabe por quê? É a partir dela que tudo se define: o
local, o conceito, o bufê, a quantidade de convites, de lembrancinhas, seguranças,
manobristas. Tudo, inclusive os desentendimentos com o noivo e a família
porque lista de casamento é que nem a casa da mãe Joana... todos
querem se meter.
Quando ajudamos nossas noivas a
elaborarem as delas, damos as seguintes dicas:
1º passo: Categorize a lista. Facilita
visualizar e a não esquecer ninguém.
Faça uma relação de todos os nomes por grupos:
família nuclear (pai, mãe, irmãos), o restante da família, amigos do noivo e
amigos da noiva, amigos em comum, colegas de trabalho, amigos dos filhos,
amigos dos pais, vizinhos, quem te viu bebê. Deixe uma margem para os que vão
chegar - afinal com 6 meses a 1 ano de antecedência, dá para conhecer gente que
se torna bacana na sua vida.
2º passo: Criar dois estilos de lista.
Lista Vip: convidados essenciais PARA
OS NOIVOS. Não negociáveis!
Lista de espera: aqueles que você convidaria se
tivesse descoberto o tal poço de petróleo e o dinheiro sobrasse, aqueles
do grupo do talvez, os que moram longe e dependem de variáveis mil, mas que
merecem estar lá. Deixe também uma margem para cobrir os faltosos.
3º passo: Critérios para enxugar a
lista.
Vamos lançar a campanha: “Faça
diferente, seja paciente e não se atormente!”
Quem vai realizar o casamento com
PATROCÍNIO DOS PAIS, na minha modesta visão tem obrigação de atender alguns
pedidos. Se o casal não tiver um pouquinho de tato e muita conversa, vai ter
gente magoada.
Para variar, não há receita de
bolo, mas acho que é uma questão de respeito BILATERAL. Os pais pagam
porque querem não são obrigados, o que não lhes dá o direito de se impor, mas
sim de participar de forma gostosa do SEU CASAMENTO. A você que aceitou
a ajuda cabe entender que eles só querem que todos sejam testemunhas da
felicidade dos filhos.
Quem banca todo o casório sozinho
precisa de tato do mesmo jeito, embora com mais autonomia. Se possível ofereça
uma cota aos pais, onde vocês estabelecem a quantidade de convidados que eles
podem chamar.
4º passo: RSVP
Por favor, noiva não faz confirmação e não atende as ligações
telefônicas de convidados e bicões. Você vai se aborrecer, brigar com a família,
vai se arrepender e não vai resolver. O profissional de confirmação é o teu
escudo contra:
- Os que se esquecem de confirmar.
- Os que tentam te intimidar: “você
não mandou convite para o meu cunhado”!
- Na véspera quando você tem que relaxar:
“eu mudei de idéia como faço pra ir?”
Enfim... praticamente todas as noivas passam por
esse “pesadelo”, mas é possível
ser firme e resolver.
DICAS:
- Defina para quantas pessoas será a
sua festa e só partam pra conversar com os pais e
outros parentes quando essa questão estiver bem resolvida entre
os noivos.
- Mantenha o seguinte FOCO:
é seu casamento, e não o lançamento de um produto da empresa do seu pai ou
sogro. Por mais popular que vocês e suas famílias possam ser, ainda assim é um
momento íntimo e pessoal. O ideal é chamar quem se importa com a nossa felicidade,
quem está presente na sua vida de perto ou mesmo de longe. Esses farão
tudo para prestigiar o casal.
- Você não tem que chamar a família de
cada convidado... a menos é claro que você alugue o Maracanã ou
realmente tenha um poço de petróleo.
- Parente de sangue não legitima
ninguém a nada nessa vida.
- Não sabe o nome ou se tem
acompanhante = fulano + 1. Do trabalho, talvez seja de bom tom
convidar seu chefe direto e quem tem intimidade com o casal.
Mas o que funciona mesmo é conversar! No
final, todos vão entender e se não entenderem... depois que casar passa!
Eloah Dias – Organizadora de Casamentos e Festas